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Na madrugada desta segunda-feira (26), a Faixa de Gaza amanheceu sob o peso de mais uma tragédia.

Em Daraj, bairro densamente povoado no centro da Cidade de Gaza, uma escola que servia como abrigo para dezenas de famílias foi atingida por um bombardeio aéreo israelense.

A ação resultou em pelo menos 20 mortos, de acordo com autoridades locais, e dezenas de feridos — muitos deles em estado grave.

Escola transformada em abrigo vira alvo de ataque

A escola atingida era um dos poucos locais que ainda funcionavam como refúgio humanitário diante da destruição generalizada provocada pelos constantes ataques na região.

Desde o agravamento do conflito, muitos civis buscaram abrigo em instalações escolares e religiosas por acreditarem que esses locais teriam maior chance de proteção.

No entanto, segundo relatos de moradores e voluntários, o bombardeio atingiu em cheio a estrutura da escola, que foi completamente destruída em questão de segundos.

A explosão ocorreu durante a madrugada, enquanto famílias dormiam.

Mulheres, crianças e idosos estavam entre os mortos e feridos.

Cenas de desespero: resgate entre escombros e gritos por socorro

Imagens compartilhadas nas redes sociais e por agências internacionais de notícias como a Reuters e a Al Jazeera mostram o horror do cenário: crianças cobertas de poeira e sangue, pais desesperados em busca de seus filhos e voluntários cavando com as próprias mãos na tentativa de salvar vidas soterradas.

De acordo com fontes locais, algumas das vítimas foram encontradas completamente carbonizadas, impossibilitando, em um primeiro momento, a identificação.

Outros feridos foram encaminhados para hospitais que já operam em condições de extrema precariedade, com escassez de medicamentos, insumos e energia elétrica.

Resposta internacional e acusações de crime de guerra

A tragédia reacendeu críticas de organizações humanitárias sobre o uso da força em áreas civis densamente habitadas.

A ONU e entidades como a Cruz Vermelha Internacional voltaram a se manifestar, exigindo respeito às convenções internacionais de guerra e proteção para instalações civis como escolas, hospitais e abrigos.

Em nota, representantes da ONU pediram investigação urgente e transparente sobre o ocorrido, enquanto ONGs como Human Rights Watch e Anistia Internacional classificaram o ataque como “possível crime de guerra”, dada a natureza do alvo e o número de civis mortos.

Faixa de Gaza vive crise humanitária sem precedentes

Desde o início da nova escalada de violência entre Israel e grupos armados palestinos, a Faixa de Gaza enfrenta uma das piores crises humanitárias dos últimos anos.

Milhares de pessoas foram deslocadas, a infraestrutura básica foi comprometida e o acesso a água potável, alimentos e cuidados médicos tornou-se quase inexistente.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 1.500 pessoas já morreram nos últimos meses, incluindo centenas de crianças.

A população vive sob constante medo e insegurança, sem qualquer perspectiva de cessar-fogo duradouro.

O custo humano da guerra

O ataque à escola em Daraj não é apenas mais um número em estatísticas de guerra.

É o retrato de um conflito que continua a ceifar vidas inocentes, destruir comunidades e perpetuar o sofrimento de civis que, muitas vezes, nada têm a ver com as decisões políticas ou militares que os colocam em risco.

A comunidade internacional é cada vez mais cobrada a agir — não apenas com declarações, mas com ações concretas que interrompam o ciclo de violência.

Enquanto isso, o povo palestino segue pagando o preço mais alto: o da vida.

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