Devastador: Sobe Para 11 o Número de Corpos Encontrados após Tragédia no Maranhão ” Ela estava sem c… Veja imagens

O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Maranhão e Tocantins pela BR-226, representa uma das tragédias mais marcantes da região nos últimos tempos.

A estrutura, construída na década de 1960 e localizada no município de Estreito (MA), cedeu no último domingo (22), resultando em perdas humanas, danos materiais e grandes desafios para equipes de resgate e autoridades.

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, com 533 metros de extensão, desempenhava um papel crucial como ligação entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), integrando o corredor rodoviário Belém-Brasília.

Apesar de sua importância estratégica, relatos de más condições estruturais vinham sendo compartilhados por moradores e motoristas que utilizavam a via. Um vídeo divulgado um dia antes do acidente já alertava para o risco iminente.

O Colapso da Ponte: Causas e Impactos

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o desabamento foi causado pelo colapso do vão central da estrutura.

A causa específica ainda está sob investigação, mas a situação levantou questões urgentes sobre a manutenção de infraestruturas rodoviárias no Brasil.

O acidente envolveu o desmoronamento de parte da estrutura, resultando na queda de oito veículos no Rio Tocantins, incluindo caminhões e automóveis de passeio.

A ponte foi completamente interditada, e as autoridades recomendaram o uso de rotas alternativas para motoristas.

Busca por Vítimas: Desafios e Avanços

Até o momento, 11 mortes foram confirmadas, enquanto seis pessoas permanecem desaparecidas.

Desde o início das operações de busca, mergulhadores da Marinha e equipes dos Bombeiros têm trabalhado intensamente para localizar corpos e veículos submersos, apesar das condições adversas, como forte correnteza e risco de novos desabamentos.

Entre os veículos recuperados, destacam-se caminhões transportando materiais perigosos, como ácido sulfúrico e defensivos agrícolas.

Felizmente, os tanques que continham essas substâncias permanecem intactos, minimizando o risco de vazamentos e danos ambientais significativos.

Na última sexta-feira (27), dois corpos adicionais foram encontrados próximos à ponte, elevando o número de vítimas confirmadas.

No entanto, devido à correnteza e ao perigo estrutural, nem todos os corpos puderam ser retirados imediatamente.

Identificação de Vítimas

As autoridades divulgaram os nomes de algumas das vítimas já identificadas.

Entre elas estão motoristas e passageiros de veículos que caíram no rio.

A dor e a angústia das famílias são intensificadas pela espera na localização e identificação das vítimas que ainda permanecem desaparecidas.

Uma das vítimas localizadas foi Lorranny Sidrone de Jesus, de apenas 11 anos, encontrada no rio na última terça-feira (24).

Outros corpos identificados incluem motoristas de caminhões que transportavam ácido sulfúrico e defensivos agrícolas.

A tragédia destaca a vulnerabilidade de trabalhadores que dependem das rodovias para sustentar suas famílias.

Preocupações Ambientais e de Segurança

Além da perda de vidas humanas, o desabamento da ponte levantou preocupações ambientais.

Os caminhões que caíram no rio carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de defensivos agrícolas.

Especialistas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e da Marinha confirmaram que os tanques estão intactos, minimizando o risco de vazamentos no curto prazo.

No entanto, um plano específico será implementado para retirar os materiais perigosos do rio de forma segura.

A possibilidade de contaminação local, caso ocorra um vazamento durante as operações de remoção, preocupa as autoridades ambientais.

Recomenda-se que a população evite o contato com o rio e não se aproxime das áreas afetadas, mesmo com embarcações.

Esforços de Resgate e Solidariedade

O resgate das vítimas tem mobilizado equipes da Marinha, dos Bombeiros e de órgãos estaduais e federais.

Operações por mergulho foram temporariamente suspensas devido ao risco de novos colapsos da estrutura remanescente da ponte.

Enquanto isso, as buscas continuam por meio de barcos e lanchas.

A tragédia também gerou uma onda de solidariedade.

Moradores locais têm oferecido apoio às equipes de resgate e às famílias das vítimas, enquanto campanhas em redes sociais buscam dar visibilidade às dificuldades enfrentadas pelos atingidos.

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